Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



José Luis Orihuela, autor do e-Cuaderno, tem disponível online a versão draft do artigo que vai apresentar na Blogtalk, a conferência europeia sobre weblogs (a que eu adorava poder assistir). O programa da conferência também já está completo. Parece-me muito interessante.

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A propósito do encerramento do weblog de Denis Horgan, por ordem do responsável pela revista onde trabalha (já abordado neste blog anteriormente), sugiro a leitura dos comentários inseridos na lista de discussão online-news, publicada no Poynter.

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"Desde que o Expresso passou a cobrar o acesso à sua edição semanal online, tanto o número de utilizadores únicos como as páginas visitadas tiveram quebras asinaláveis", refere a newsletter da Marktest. A decisão foi tomada a 17 de Janeiro passado. A análise dos dados pelo NetPanel não deixa dúvidas: "Em Fevereiro, o site semanal.expresso.pt registava uma quebra de 75% nos seus utilizadores únicos, no lar, quando comparado com o mês de Dezembro de 2002. Também em Março este indicador registou uma quebra de 22.2% face ao mês precedente. O número de utilizadores únicos do domínio expresso.pt registou uma quebra de 6.3% em Fevereiro face a Dezembro e novamente 13.5% de Fevereiro para Março." O que estes resultados não permitem saber é em que medida menos de dez mil utilizadores do Expresso semanal não significam um passo significativo, numa tendência de fundo de pagar pelos acessos a este tipo de informação.

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O NECS - Núcleo de Estudos em Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho promove, na próxima segunda-feira, dia 5 de Maio, a partir das 11 horas, na sala de reuniões do Instituto de Ciências Sociais, um seminário com Dominique Wolton. Estarão em debate as principais obras deste investigador das Ciências da Comunicação, designadamente "War Game", "Éloge du Grand Public", "Penser la Communication" e "L'Internet et Après?". A iniciativa, especialmente pensada para os investigadores de Ciências da Comunicação. Entretanto, no mesmo dia, às 14h30, no Anf. BII, da Universidade do Minho, Dominique Wolton profere uma conferência aberta a todos os interessados, intitulada "Os desafios da comunicação no mundo globalizado". A iniciativa é do Departamento de Estudos Franceses.

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Ter estado quase uma semana sem a funcionalidade dos comentários, neste blog, foi um pouco como estar em casa incomunicável. Sabe bem voltar a ter esse canal aberto para os visitantes e leitores. Façam o favor de se servir, se assim o entenderem.

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Também em França se desenha uma revisão da lei que regula o cinema e a indústria cinematográfica. A iniciativa governamental dirige-se em quatro direcções: "La pérennité et la diversification des sources de financements, l'aide à une "relocalisation" des tournages, le maintien d'une véritable diversité cinématographique et de ses composantes les plus exigeantes, ainsi qu'un renforcement des mesures en faveur de l'exportation des films". No entanto, o panorama francês do sector, a que o jornal Le Monde faz hoje referência, comporta aspectos muito positivos: "le nombre de spectateurs a retrouvé des niveaux oubliés "depuis vingt ans", la part de marché du cinéma français reste supérieure à 35 %, les films français "ne se sont jamais si bien vendus dans le monde" (plus de 60 millions de spectateurs en 2002) et plus de 200 longs-métrages ont été produits l'an dernier". Recorde-se que a Assembleia Nacional francesa votou recentemente uma reforma que prevê a introdução de uma taxa no sector do vídeo e do DVD (actualmente com um crescimento na ordem dos 30%), procurando, dessa forma, conseguir recursos económicos para apoiar a indústrica cinematográfica

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O CFJ - Centre de Formation des Journalistes, de Paris, está em situação de falência, de acordo com uma notícia do Libération. As dívidas daquela que é uma das mais antidas escolas francesas do ramo elevavam-se, no Outono último a 3,8 milhões de euros. Este estrangulamento financeiro não impedirá, porém, que os actuais alunos terminem os seus cursos, nem que o concurso de admissão previsto para Junho se efectue.

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O grupo Media Capital está em negociações para comprar a participação de 4,64% que a Cofina detém na TVI, noticia hoje o Diário Económico, numa pesquisa das jornalistas Paula Alexandra Cordeiro e Patrícia M. Cunha. O valor em jogo, segundo o jornal, ronda os sete milhões de euros, "um montante que, a confirmar-se, representa uma mais-valia na ordem dos dois milhões de euros para a Cofina, já que este grupo pagou, em início de 2002, quase cinco milhões de euros pelos 4,64%", correspondentes a 610.988 acções, então na posse do ICAM-Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia.

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Não é brilhante o panorama das revistas dinamarquesas presentes na net, segundo um relatório recente, apresentado no blog E-Media Tidbits. Se é verdade que 90 por cento dessas publicações estão na web, não é menos certo que para a maioria delas isso pouco mais significa do que transportar para este ambiente o conteúdo da versão impressa, ou nem sequer isso significa: "Some 37% only use their website to attract advertisements for the paper edition, and simply don't publish any articles at all on the Web. An astonishing 46% don't make archives available, despite the fact that trade articles have a longer shelf life. In fact, it seems that almost none have a real business plan, and very little effort goes into creating special content for the Web".

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Não resisto a transcrever o Manifesto de HtmlLife, um weblog de Walter Kobylanski, que visitei através do Revista de Blogs, metablog de Jose Luis Orihuela: "1. Una anotación cada tres días mantiene tu bitácora con vida. 2. Una anotación al día cuando tengas tiempo y energía. 3. Quien escriba un comentario recibirá otro a cambio. 4. En esta bitácora hay barra libre, nada se paga siempre se sirve. 5. El diseño es sagrado y me basta con que sea de mi agrado. 6. Aquí se guarda una archivo, con todo lo que yo escribo. 7. Si tu bitácora es hispana, entonces esta es su hermana. 8. Si quieres publicar, en esta bitácora siempre encontrarás un lugar. 9. Si quieres estar enlazado, pásame tu link, quedarás vinculado. 10. Y si al final la cosa no anda, ¡que coño!, el manifiesto se cambia".

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Mark Glaser, Journo Blogs Shut by Stupidity or Fear?, na Online Journalism Review, ainda a propósito de alguns casos recentes sobre a relação entre alguns media jornalísticos e blogs de colaboradores seus: " (...)CNN killed correspondent Kevin Sites' popular weblog from Iraq. Time killed freelancer Joshua Kucera's personal weblog, and most recently, the Hartford Courant killed former-columnist-turned-travel-editor Denis Horgan's weblog. (...) Is there a unifying factor in the actions of these big media companies to keep employees reined in outside of work? (...) Perhaps it's a good idea to check in with your editor before starting a blog, or at least take a look at your employment contract. (...) Some recipes for success in journo weblogging: 1) You're not a "name" reporter, or you write your weblog under a pseudonym that isn't discovered; 2) You write your weblog for the official media site, with full oversight from the publication; 3) You make your name as a blogger first, then get hired by the media company with the power to write what you want".

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A revista "Focus" pode ter de vir a mudar de nome, se o Supremo Tribunal de Justiça aceitar uma setença nesse sentido já tomada em Fevereiro pelo Tribunal da Relação. Segundo o Diário Económico, o caso surgiu na sequência de um processo interposto por uma agência de publicidade - a Focus VdB - que alega que "a duplicação de nomes provoca confusão nos consumidores e desvia a angariação de publicidade". O grupo Impala, a que pertence a revista, recorreu da decisão da Relação para o Supremo.

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Steve Jobs, patrão da Apple acaba de anunciar o "iTunes Music Store", um site na Internet que permitirá descarregar mais de 200 mil canções , a menos de um dólar por unidade. O projecto, que conta com o suporte de cinco das grandes chancelas musicais, começará primeiro apenas com os macs, prevendo a Apple que até ao fim do ano o serviço se estenda aos pc´s. Cada subscritor poderá guardar indefinidamente a música adquirida e reenviá-la para um máximo de três computadores. A iniciativa é vista como uma estratégia para relançar a própria Apple. No site da Apple: "The revolutionary iTunes Music Store puts 200,000 songs at your fingertips. It’s built right into iTunes 4 and lets you search or browse genres, new releases, exclusives and more".

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É interessante a forma como a tecnologia pode influenciar a forma de apresentação da informação. Num artigo apresentado hoje no Público, diz-se que "uma vez acabada a guerra, os novos meios tecnológicos usados para transmitir estas imagens, principalmente os videofones, poderão, segundo a "Forbes", ter um tremendo impacto no modo como serão apresentadas as notícias e no próprio modelo de negócio dos canais". Isto, no que diz respeito aos EUA, já que as estações portuguesas não têm, para já, intenção de continuar a utilizar os videofones em reportagens realizadas em território português.

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"En tiempos de paz, siguen los conflictos entre weblogs y prensa tradicional ", observa o Mediabriefing, referindo-se, nomeadamente, ao caso, já aqui referido, do jornalista Denis Horgan, do pequeno diário do Connecticut (EUA) que foi impedido de prosseguir com o seu weblog por a empresa para que trabalha entender que isso conflitua com a sua situação de exclusivdade. "Horgan era columnista del diario, pero fue transferido a la sección de Viajes. Para no perder su hábito, decidió crear un weblog desde el que emitía todo tipo de opiniones. Algo que los responsables de su empresa le han prohibido", salienta o IBLMews.

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No número de Maio de "Le Monde Diplomatique" vem publicado o trabalho "Une autre télévision est possible", de Dominique Vidal. Reporta o trabalho do colectivo Alterdoc, que há dois anos decidiu "d'aller, d'un bout à l'autre de la planète, à la rencontre de cette moitié de l'humanité qui survit avec moins de 2 dollars par jour". Daí resultou uma série de episódios-documentários de curtíssima duração (pouco mais de dois minutos), intitulada «La face cachée de la Terre», de que se podem ver (em real audio ou em quicktime) dois deles, um sobre a travessia do deserto e outro sobre a sobrevivência com o lixo dos outros.

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A Provedora do Leitor do DN, Estrela Serrano, analisa, na edição de hoje, um caso de manipulação de resultados de sondagem na primeira página daquele diário. O caso ocorreu em 28 de Março passado. Nesse dia, o título da chamada na primeira página era: "Cavaco em ascensão". Um pouco abaixo, via-se uma fotografia de Cavaco Silva e, em letras gordas, «30%», seguida de outra, de Ferro Rodrigues, e «-2%». Só que as percentagens destacadas referiam-se a perguntas diversas: uma sobre eleições presidenciais e outra sobre actuação de líderes partidários. Comentários de Estrela Serrano: "Ao associar as fotos dos dois protagonistas e os valores obtidos por cada um em contextos absolutamente distintos, a primeira página do DN induziu os leitores em erro. De facto, apesar de a não ter feito abertamente, a comparação entre ambos tornou-se, contudo, implícita. Deu a entender sem incorrer na responsabilidade de ter dito. "No interior do jornal, quer os títulos, quer os textos estão de acordo com os resultados mostrados nos quadros. A manipulação dos dados verificou-se, apenas, na primeira página, o que é grave, dada a importância de que se reveste a informação surgida nesse local, para mais acompanhada das fotografias dos dois protagonistas". Desta vez, a Direcção do DN ou outro responsável editorial não fazem comentários sobre este assunto.

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... E por falar no DN, também na edição de hoje vem publicado um texto do director do 'Diário do Sul', Manuel Madeira Piçarra, intitulado "A imprensa regional é serviço público", no qual refere, entre vários outros, os aspectos segintes: "(...) O País tem doze diários regionais, incluindo os Açores e a Madeira, e terá 80 semanários de referência informativa. Face a quatro mil títulos existentes, é fácil tirar ilações sobre tamanha inflação de publicações. A Espanha, que é um exemplo na imprensa regional, tem seiscentos títulos informativos (...)". "Por muito que isto custe para alguns, a imprensa regional é serviço público. Informa o leitor das vilas e aldeias através das suas páginas e divulga aquilo que os grandes jornais não podem fazer. Nesse sentido, o legislador deve estar atento ao que o Estado deve retribuir". "É preciso que os jornais regionais criem parcerias de informação com os diários e semanários nacionais. Isso nunca se fez e deve ser ponderado. Ambos se podem completar e é um projecto que deve ser reflectido e levado à prática. É possível caminharem juntos. Cada um tem o seu espaço, mas há muitas confluências".

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O Canal 1 da RTP emitiu, no mês de Fevereiro último, mais tempo em notícias sobre o Governo do que os dois canais privados juntos, de acordo com dados divulgados pelo Mediamonitor da Marktest. De um total de 11 horas e 27 minutos, aproximadamente, o Cana1 1 emitiu 4h23m. Seguiu-se-lhe o Canal 2, com 2h51m, a TVI, com 2h18m e, finalmente, a SIC, com 1h55m. Ou seja, só à sua conta, os dois canais do Estado emitiram 63 por cento. O PS é o partido que recebe maior atenção, de entre os que contam com representação parlamentar, posicionando-se o Canal 1 da RTP como aquele que lhe confere maior visibilidade: cerca de 1h e 50m.

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Faz agora 125 anos que um português, Adriano de Paiva, propôs, num artigo científico, o processo que viria a dar origem, décadas mais tarde, à televisão. E muitos portugueses continuam, em boa medida, a ignorar um facto e um contributo que os historiadores da televisão hoje amplamente reconhecem. De facto considera-se que foi pelo fim do primeiro trimestre de 1878 que o lente de Física da Academia Politécnica do Porto Adriano de Paiva apresentou, num artigo da revista conimbricense "O Instituto", o projecto - elaborada no ano anterior - de um sistema de televisão baseado nas propriedades óptico-eléctricas do selénio. Demorou ainda seis anos para que Paul Nipkow registasse a patente do seu disco que permitiu, já nos primeiros anos do século XX, construir um receptor dotado de um tubo de raios catódicos. No site "2500 Years of Communications History", continua a referir-se que "In Ireland, Denis Redmond builds (possibly in 1879) his 'Electric Telescope' transmitting an image electrically. Argueably the first 'television' system". Acontece que o Prof. André Lange, da Universidade de Bruxelas, e autor de um um projecto na Internet sobre a história do meio televisivo, conseguiu encontrar num alfarrabista do Porto uma cópia do volume da revista "O Instituto" onde figura o referido artigo que tem por título "A telefonia, a telegraphia e a telescopia". Contactou o responsável desse site e a correcção foi, entretanto, feita. Sobre o artigo de Adriano Paiva, sobre cuja publicação se completam agora 125 anos, deve dizer-se que se distingue pela clareza, pela relevância e pelo seu carácter visionário. Começa por traçar um quadro histórico das técnicas e processos de comunicação, observando, designadamente: "Quando meditamos um pouco sobre o modo por que é estabelecida a comunicação do homem com a natureza que o cerca, dois dentre os orgãos dos sentidos parecem revelarem-nos desde logo uma importância superior. São o olho e o ouvido; - os dois orgãos cujas funções originaram dois dos mais momentosos ramos da física, a óptica e a acústica. E sendo estes orgãos essencialmente destinados para a observação à distância, nada deve surpreender-nos que logo que deles começou a servir-se, o homem se esforçasse por artificialmente lhes aumentar o alcance. Daqui na sua forma mais rudimentar, a primeira telescopia, e também a primeira telefonia, ou, antes, um ramo particular dela a que poderíamos chamar telacustica (de - ouvir ao longe)". Mais especificamente sobre o que viria a ser a televisão, escreve ele: "Desde que as considerações precedentes se desenharam claras ao nosso espírito, logo nos quis parecer que uma nova descoberta científica se anunciava para breve; seria a aplicação da electricidade à telescopia, ou a criação da telescopia eléctrica. Não se nos antolhava impossível a sua realização. Do mesmo modo que no telefone eléctrico o pavilhão do ouvido é, por assim dizer, transportado ao ponto em que o som se produz, e aí, recolhendo as vibrações em uma lâmina consegue transformá-las em correntes eléctricas, que vão recompor o som no aparelho receptor , - o que tudo, senão existissem as resistências interiores, tanto maiores quanto maior a distância a percorrer, deveria efectuar-se sem perda aparente de força viva, - tal se nos afigurava dever ser o mecanismo no telescópio que antevíamos. Uma câmara escura, colocada no ponto que houvesse de ser sujeito às observações, representaria, por assim dizer, a câmara ocular. Sobre uma placa, situada no fundo dessa câmara iria desenhar-se a imagem dos objectos exteriores, com as suas cores respectivas e acidentes particulares de iluminação, afectando assim diversamente as diversas regiões da placa. Tornava-se por tanto apenas necessário descobrir o meio de operar a transformação por nenhuma forma impossível, desta energia, absorvida pela placa, em correntes eléctricas, que em seguida recompuzessem a imagem. A importância da descoberta dum instrumento de tal ordem manifesta-se com demasiada evidência". Depois de explicar as potencialidades do selénio para a transmissão de imagens, observa Adriano de Paiva, num tom com ressonâncias que iremos encontrar pelo menos até McLuhan: "Muito desejáramos que o selénio, aplicado ao fim que acabamos de indicar, pudesse produzir o desejado efeito, se não nas nossas, em outras mais hábeis mãos. Seria para nós um dia do maior júbilo aquele em que lográssemos ver o telefone eléctrico aperfeiçoado e o telectroscópio funcionando.(...) Com estes dois maravilhosos instrumentos, fixo em um posto do globo, o homem estenderá a todo ele as faculdades visual e auditiva. A ubiquidade deixará de ser uma utopia para tornar-se perfeita realidade". A tradução do texto do artigo encontra-se disponível em francês e em inglês. Alguma informação complementar sobre a figura e o contributo de Adriano de Paiva, um bracarense nascido em Braga em 1847: - Uma nota biográfica ; - O texto do artigo de "O Instituto" encontra-se igualmente no site do centro do Porto da Universidade Católica; - Referências, nem sempre correctas, a Adriano de Paiva em Chronomedia; Media History Project Time Line; - Referências bibliográficas: PAIVA, Adriano (1907) - Dr. Adriano de Paiva de Faria Leite Brandão, Conde de Campo-Bello. Annaes Scientificos da Academia Polytechnica do Porto. II (3): 129-130. Biografias. História da Física. VARELLA, Manuel. Portugal nas origens históricas da televisão. Noticia sobre Adriano de Paiva, autor dos primeiros ensaios escritos da transmissão de imagens à distancia em 1877. Lisbon: Casa do Pessoal da Radiotelevisão Portuguesa, 1981. 41 pp.

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"Vai murcho, muito murcho, este Abril de Portugal. Chega-se ao limite de Otelo elogiar Saddam ou não condenar Fidel. E por isso à aberração da "arquitectura mental" de José António Saraiva escrever no "Expresso" o que a liberdade de opinião permite, mas que o "Expresso", pelo que tem feito pela liberdade, não merecia". J. M. Paquete de Oliveira, no Jornal de Notícias de hoje.

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A organização Human Rights Watch traça, num comunicado emitido hoje, um panorama preocupante da direcção que a Comissão de Direitos Humanos da ONU vem tomando, nomeadamente depois de a Líbia ter assumido a respectiva presidência. Diz o texto que "the commission appears to be in a really serious decline. Governments this year were even less outspoken in criticizing the worst human rights violators worldwide".

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O secretário de Estado norte-americano Colin Powell justifica a morte do jornalista Jose Couso no Hotel Palestina, em Bagdade, numa carta que acaba de enviar ao seu homólogo José Maria Aznar. Recordando que o jornalista se encontrava num cenário de guerra e com uma batalha em curso, Powell refere que "according to a U.S. military review of the incident, our forces responded to hostile fire appearing to come from a location later identified as the Palestine Hotel." E ainda: "Our review of the April 8 incident indicates that the use of force was justified and the amount of force was proportionate to the threat against United States forces". A informação sobre o conteúdo da carta surge hoje no International Herald Tribune.

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Eduardo Prado Coelho escreve no Público sobre a evolução da TVGuia, desde que deixou o grupo RTP para passar para mãos privadas. Desde essa altura, a revista "teve uma acentuadíssima queda de qualidade, tornando-se um produto de rara mediocridade. Como o patamar de que se partia já não era brilhante, o resultado final foi catastrófico. Mas "os números não mentem". De um ponto de vista de audiências, quanto pior melhor. A revista pode orgulhar-se de ter uma subida de 18 por cento, e deixou para trás a concorrência directa: 6,4 para a "TV Guia", em confronto com 6,3 para a "TV 7 Dias" e 3,7 para a "TV Mais". Qualquer delas corresponde ao nível mais indecoroso do jornalismo português. Que a "TV Guia" seja "lida" por 533 mil pessoas é algo de absolutamente sintomático, uma vez que o principal conteúdo informativo (as programações televisivas) aparece noutras publicações." Vale a pena ler o artigo.

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Foi despedido Henry Norr, o jornalista do San Francisco Chronicle preso durante uma manifestação contra a guerra no Iraque. O jornalista já tinha sido suspenso pelo jornal. Agora veio a notícia do despedimento. No Boston.com, a notícia do despedimento é aproveitada para compor uma notícia sobre os problemas que os jornalistas enfrentam quando tentam demonstrar a sua opinião pessoal. Basta relembrar o caso, mencionado pela Sara aqui no J&C, de Denis Horgan, que teve de encerrar o seu blog pessoal por decisão do jornal em que trabalha.

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OS BLOGS QUE UTILIZAM O SERVIÇO DO "FALOU E DISSE", COMO É O CASO DESTE, CONTINUAM PRIVADOS DOS COMENTÁRIOS. ENQUANTO O PROBLEMA SE NÃO RESOLVE, SUGIRO O RECURSO AO E-MAIL.

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A evocação da Revolução de 25 de Abril adquire, este ano, uma carga diferente dos anos mais recentes. Em primeiro lugar porque se prevê que o Presidente da República se pronuncie sobre a posição de Portugal no plano internacional, depois da aproximação do Governo à linha estratégica dos Estados Unidos da América. Mas também porque foram vários os colunistas dos media a sugerir uma analogia entre o que se passou em Bagdade, com a queda do regime de Saddam Hussein, e o nosso 25 de Abril de 1974. Sugiro, sobre o desaforo da comparação, a leitura do texto de Vicente Jorge Silva, no Diário Económico de ontem.

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No brasileiro Observatório da Imprensa corre uma pequena polémica em torno da proposta do Prof. Nilson Lage de suprimir os estudos das teorias da comunicação dos cursos de jornalismo (pelo menos com a orientação que ele considera predominar esses estudos). Para este professor da Universidade Federal de Santa Catarina, em vez das teorias da comunicação, valeria mais a pena abordar as perspectivas teóricas enquadradoras dos factos e ideias da segunda metade do século (vinte, supõe-se), com os quais os futuros jornalistas terão de lidar. O primeiro texto de Lage, datado de 9 de Abril, intitulava-se "A Escola Muda de perfil. Muda?". Aí defendia que, perante as necessidades que decorrem da formação de profissionais polivalentes, se deveria suprimir os estudos de comunicação, por serem "inúteis e de pouca utilidade". A resposta veio na semana seguinte. A Prof. Jussara Araújo, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, mostrou-se decepcionada com a perspectiva reducionista de Lage, afirmando que ele provavelmente não conhecida em profundidade aquilo que criticava. Na última edição do Observatório, Nilson Lage volta à carga, com o texto "Comunicação Decepcionante", no qual reforça e aprofunda a sua posição. Não é improvável que novas achegas apareçam, até porque este debate parece ter por detrás concepções diversas do que deva ser, hoje, o ensino do jornalismo.

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Para um dos editores do jornal norte-americano Courant, os jornalistas não podem ter weblogs onde exprimam as suas opiniões pessoais. É que, na sua opinião, os comentários podem visar instituições que também sejam objecto de notícia pelo jornal, e sem que exista um olhar prévio a nível editorial. Vem isto a propósito de um jornalista da casa, a quem foi dito que deveria encerrar o seu weblog, até porque a sua manutenção seria um "mau precedente", adianta o editor Brian Toolan. "Há mais 325 pessoas aqui que poderiam criar [Web sites] semelhantes". A liberdade de expressão já não anda por aqui.

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"Adiós, por ahora". Ramón Salaverría, autor do blog e-periodistas, que propunha "una mirada personal a las novedades y tendencias del periodismo digital", anunciou a suspensão das actualizações. A organização do Congreso Internacional "Towards New Media Paradigms" "oblige"!

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Estará a Columbia Graduate School of Journalism a enveredar pelo "jornalismo snob"? É o que sustenta Robert J. Samuelson, no Washington Post, referindo-se à orientação que vem sendo traçada por Lee Bollinger, o presidente da Universidade a que a escola pertence: "We in the news business have many problems: a declining appetite for news among the young; a breakdown between "news" and "entertainment" values; public mistrust over our power and objectivity. But now we have a new problem or, rather, a new nuisance: Lee Bollinger. (...) Bollinger's vision amounts to snob journalism: journalism by an elite for an elite. He believes that most journalists should be credentialed by universities -- a graduate process he suggests should be lengthened from one to two years. Journalism, he says, should be seen (and should see itself) as a "profession'' -- presumably like law, medicine, accounting or architecture. These are bad ideas that, if adopted, would reduce journalism's relevance and raise public mistrust. They might also worsen journalism's central problem: loss of audience (...)".

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Estará a começar uma nova "batalha no audiovisual internacional"? Foram apresentados três projectos de criação de uma cadeia francesa vocacionada para a informação internacional, em resposta a um desafio que tinha sido lançado há pouco mais de um mês pelo primeiro-ministro francês, e que corresponde também à vontade do Presidente da República do país. As candidaturas foram apresentadas por dois grupos privados (TF1 e Canal+) e por um consórcio entre dois grupos públicos (France Télévisions e Radio France Internationale). Sem surpresas, "peritos citados pela agência Reuters dizem que o Presidente francês precisa dele [novo canal] mais do que nunca, para fazer passar o ponto de vista do país na cena mundial, na sequência da sua posição contra a campanha militar no Iraque e da sua divergência com os líderes de Londres e Washington".

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As previsões da indústria dos jogos electrónicos para o período 2002 -2007, de acordo com o recém-publicado "Worldwide Market Forecasts for the Video Game and Interactive Entertainment Industry": "DFC Intelligence forecasts worldwide industry growth for video games and PC games to be between 37% to 45% from 2002 to 2007. By 2007 we estimate the worldwide market for interactive entertainment software and hardware will be between $28.4 billion and $30.1 billion. Note that this figure does not include consumer spending on accessories, game rentals and used games. It is estimated that these areas will account for another $5 billion+ in annual spending. Market growth is forecasted to be strongest in Europe, where spending on video game hardware and software is forecasted to grow by over 50% between 2002 and 2007". "The good news is that under all three scenarios we forecast that the successors to the current 128-bit game systems will be the strongest selling game systems of all times"

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O programa NewsHour do canal público norte-americano PBS - Public Service Broadcasting aproveitou o pretexto da guerra no Iraque para desenvolver uma experiência inovadora: regularmente, professores e jornalistas editam materiais da actualidade para poderem ser utilizados nas diferentes disciplinas escolares, acompanhados de dossiers, sugestões de estratégias de abordagem, materiais vídeo de apoio, etc.. Eis a apresentação que surge no site do programa: "NewsHour Extra provides students and teachers with quality educational resources based on current issues and events. Students will find features that make connections between the news and the world around them. They can also speak out on important issues and share their experiences with other young journalists. Teachers and educators will find cross-discipline resources that make teaching current events easy and effective".

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O Sindicato dos Jornalistas (SJ) discorda do arquivamento pela Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) da queixa que fez, em Fevereiro de 2002, contra agentes da PSP que impediram jornalistas da SIC de trabalhar no bairro da Cova da Moura. "Ao conferir primazia ao direito à imagem dos agentes da PSP ou de outras forças" a AACS "arrisca-se a legitimar uma prática arbitrária que pode repetir-se”, considera o SJ em comunicado. A decisão da AACS foi tomada no passado dia 16.

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Pais do Amaral, patrão da Media Capital reformula as razões que explicariam o adiamento do canal de informação económica e outros canais temáticos do grupo. Segundo o Diário de Notícias: "Quando menos se esperava, o presidente da Media Capital e da TVI disparou contra a PT e a TV Cabo, responsabilizando-as pelo facto de os canais temáticos da estação de Queluz ainda não estarem no ar. Especialmente, o que será dedicado à economia". Subjacente às palavras de Pais do Amaral estará um alegado relacionamento preferencial da PT com a SIC.

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Há 10 anos atrás surgia o Mosaic. Concretamente, a 22 de Abril de 1993 um grupo de estudantes da Universidade de Illinois, criou o primeiro browser gráfico. Os que existiam anteriormente apenas permitiam a visualização de texto. Assim, um grupo de alunos com o seu projecto experimental, transformaram a internet e o mundo. O Mosaic deu, mais tarde, origem ao Netscape Navigator, ainda hoje utilizado. Para assinalar a data, a CNET News criou um excelente dossier sobre o tema. Dica de E-Media Tidbits.

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A CNN cometeu recentemente um breve deslize: colocou no seu site os obituários de gente tão viva e tão conhecida como Fidel Castro, Dick Cheney, Nelson Mandela e o papa. Estiveram lá escassos minutos mas para nosso deleite anda gente muito atenta na internet... A malta do The Smoking Gun conseguiu apanhar um ramalhete de alguns obituários. A CNN falou de erro humano, dispensando mais comentários, diz o Register.

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Um grupo de spammers de pornografia e afins da Florida, possivelmente uma fachada para o maior spammer do mundo, uniu-se para processar as organizações anti-spam que os combatem. A notícia está no Register.

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Participação portuguesa no congresso internacional "Towards New Media Paradigm", que a Universidade de Navarra promove em 27 e 28 de Junho próximo: - Mariana Vieira da Silva; Gustavo Cardoso, ISCTE, Portugal. Mobilizing the Internet potential for radio: News Radio and Entertainment Radio; - Sandra Martins Pereira, Escola Superior de Comunicação Social, Portugal. E-communicator - Gustavo Cardoso, Pedro Pereira Neto, and Joana Azevedo, ISCTE, Lisbon, Portugal. Online news media in Portugal: How Portuguese online media are building brands. - Antonio Fidalgo, Univ. Beira Interior, Covilha, Portugal. How good is open source journalism - Gustavo Cardoso, ISCTE, Lisbon, Portugal. The online role of generalist television broadcaster webpages.

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As compilações retiradas do programa televisivo "Operação Triunfo" têm dominado o top das colectâneas mais vendidas em Portugal, e a última semana não é excepção com a entrada directa da oitava gala para o primeiro lugar. Eis o top 5: 1 (N) - "Operação Triunfo Gala 8" 2 (2) - "Operação Triunfo Gala 7" 3 (9) - "Best Of Dance 2" 4 (1) - "Operação Triunfo Gala 6" 5 (5) - "Ski Hits"

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Duas novas revistas mensais de viagens e lazer chegam sexta-feira às bancas, com a chancela da Blue Media, uma empresa recém formada pelo fundador da "Volta ao Mundo", que entra agora num mercado em crescimento.

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O início das emissões do canal de informação económica distribuído pela TV Cabo, da responsabilidade da TVI, voltou a ser adiado. Segundo o Diário Económico, a data prevista é, agora, o final do corrente, ano. O lançamento esteve inicialmente previsto para Dezembro passado, mas a conjuntura económica levou a Media Capital a não arriscar. O acordo entre o grupo detentor da TVI e a PT Multimedia prevê ainda canais sobre viagens e tempos livres. Outro sinal de que os tempos estão difíceis na TV por cabo é que também o recém-lançado canal SIC-Mulher tem visto as audiências ficarem aquém do previsto e deverá ser reformulado a curto prazo. A notícia vinha no DE de ontem.

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A Marktest acaba de lançar o Anuário de Media & Publicidade 2002. Trata-se de um relatório em formato PDF que resume em 196 paginas de gráficos e tabelas o ano de 2002, relativamente aos dados mais relevantes de audiência de televisão, audiência de imprensa e audiência de rádio. Contém igualmente uma síntese das principais informações sobre o investimento publicitário realizado em televisão, na rádio, na imprensa e no outdoor. O índice do documento pode ser consultado aqui. Para o adquirir são precisos muitos euros (o que é sempre função dos euros de que se dispõe).

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"A imposição unilateral da dedicação exclusiva de jornalistas e doutros trabalhadores a uma empresa de comunicação social não tem cobertura legal e é ilegítima, defende um parecer dos Serviços Jurídicos do Sindicato dos Jornalistas (SJ). O parecer considera igualmente ilegítima a imposição do dever de comunicação, pelos trabalhadores, de eventuais actividades profissionais ou mesmo colaborações gratuitas a outros órgãos de comunicação social. Elaborado a propósito da ordem de serviço do Conselho de Administração da RDP a impor a exclusividade, o parecer apresenta uma análise e conclusões que são, no essencial, aplicáveis a todas as empresas do sector". (fonte: Newsletter do SJ que dá também acesso ao texto integral do parecer jurídico).

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O sistema de comentários habitualmente utilizado neste blog está a mudar de "casa". A mudança de servidores (e de fornecedor de serviço) parece ter criado problemas ao responsável por este serviço. O Falou&Disse é um serviço (gratuíto) muito interessante e espero que regresse em breve, como o seu responsável promete.

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A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) insurgiu-se hoje contra o bloqueamento do acesso ao seu site na Internet ordenado pelo governo chinês. A RFS vê na decisão uma represália pela divulgação de um press-release sobre a prisão de um "ciber-dissidente".

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O novo canal noticioso da BBC (BBC3), lançado a 10 de Fevereiro passado, viu serviços noticiosos seus durante a guerra no Iraque registarem zero espectadores, de acordo com dados do sistema de audimetria BARB. O seu responsável tinha prometido fazer do canal uma proposta atractiva especialmente ao segmento de audiência dos 16-34 anos.

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O grupo Axel Springer, dono de Die Welt, um dos maiores jornais da Alemanha, ameaça encerrar a publicação se for autorizada a fusão de dois jornais concorrentes. O grupo entende que a fusão entre o Tagesspiegel e o Berliner Zeitung, contrariada em 2002 pela instância reguladora numa decisão entretanto objecto de recurso, poria em causa os esforços de recuperação económica de Die Welt.

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Os jornalistas da TSF Tiago Alves e Eduarda Maio vão deixar a estação da Lusomundo para integrar as direcções de programação e de informação da Antena 1, revela o Diário Económico. Este jornal recorda que "a Antena 1 – que se apresentou no início do mês com uma nova imagem, estética sonora e grelha de programação – tem vindo a apostar numa estratégia de renovação, tentando chegar a um público mais vasto no mercado de audio nacional", com especial preocupação relativamente aos públicos mais jovens. "Neste sentido - sublinha o DE - a Antena 1 aprofundou as sinergias com a RTP, passando a utilizar algumas das figuras-chave da televisão pública, como José Alberto Carvalho, David Borges e Ana Sousa Dias e promoveu o uso comum de correspondentes ou enviados especiais".

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Não me tinha apercebido de um pequeno trabalho sobre os weblogs publicado na semana passada pelo Nouvel Observateur . É curioso (para não dizer outra coisa) o retrato que é feito do fenómeno: "Depuis des années, le travail des journalistes est mis en doute par des internautes spécialisés dans la contre-enquête et la critique des médias. Combien de divisions? Des centaines, peut-être des milliers d’individus. Leurs armes? Une souris et un clavier. On appelle leurs sites les « blogs » (carnets). Au départ, il s’agissait plutôt de journaux intimes. Aujourd’hui, ils désignent surtout des sites consacrés à l’actualité. Plus ou moins belliqueux".

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Em muitos países europeus foi notícia o facto de os media "mainstream" dos EUA terem adoptado uma atitude e uma prática excessivamente "patrióticas" na cobertura da guerra. No entanto, para muitos norte-americanos esses media não terão sido suficientemente "patrióticos", a avaliar, por exemplo, pelo que escreve David Shaw (que se reporta ao período pós 11 de Setembro de 2001), na sua coluna do Los Angeles Times: "Over the past 18 months or so, I've received more complaints from readers about "unpatriotic" news coverage than any other issue. (...) In recent weeks, accusations that journalists are traitors have become even more frequent -- and more virulent. They've greeted virtually any story on civilian casualties in Iraq, any photograph of antiwar protesters, any question about the Pentagon's war strategy, any coverage anywhere that challenged the military's sunny appraisals of the progress of the war". Por sua vez, no diário The Guardian, o texto "Taking sides", de David Miller: "The anti-war movement accuses the BBC of having had a pro-war bias; the government says it was too Baghdad-friendly. So who is right?".

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Embora seja já um pouco tarde, poderíamos dar uma ajuda a Judite de Sousa, fazendo-lhe três tipos de sugestões para a entrevista de hoje à noite a Carlos Fino: a) as perguntas que não faz sentido colocar ao entrevistado; b) as perguntas que são incontornáveis. Poderíamos acrescentar ainda aquelas que deveriam ser feitas, mas que, seguramente, nunca serão formuladas. Alguém quer dar uma achega?

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Até que ponto podem ir as "negociações" entre um jornalista e as suas fontes? Esta é a questão levantada por Jack Shaffer, num artigo intitulado "Did the New York Times just change the rules of journalism?". O artigo vem a propósito de uma peça do NYT relativa às informações prestadas às autoridades militares por um cientista que trabalhava para o ex-regime iraquiano. O problema é que a jornalista não só não foi autorizada a falar directamente com o cientista, como ainda o seu texto foi lido previamente pelas chefias militares, o que indicia alguma forma de censura. "Vale a pena perguntar se ela [a jornalista Judith Miller] e o Times não terão assegurado o 'furo jornalístico' a um preço demasiado alto", remata Shaffer. Ainda relativamente às relações entre jornalistas "embedded" e militares, o correspondente de guerra Reese Erlich escreve que "muitos dos repórteres, por vezes, confiavam nos militares como única fonte de informação". Na sua opinião, "a maior parte da cobertura mediática do [conflito no] Iraque consiste em estenografia feita para o Pentágono - e não em informação equilibrada e rigorosa, necessária numa democracia".

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O capitão do exército norte-americano que deu ordens para atirar sobre o Hotel Palestina, em Bagdade, afirma que até àquele momento, desconhecia que o alvo acolhia os enviados da imprensa internacional. É, pelo menos, essa a versão que conta, numa entrevista ao Nouvel Observateur, citada hoje em The Guardian. Philip Wolford comandava o batalhão que se encontrava defronte do Hotel, do outro lado do rio. Conta ao enviado especial do Nouvel Obs: "«Voilà plusieurs heures qu’on était engagé dans la bagarre (...) le feu arrivait sans cesse, de cet endroit parmi d’autres. Moi, je retourne le feu. Sans hésiter, c’est la règle. (...) J’ai appris vingt minutes plus tard que nous avions touché... un hôtel de journalistes». Agora lamenta: «I feel bad; my men feel bad». Mas a formação que recebeu é clara: "en cas de doute il retourne le feu… et vérifie ensuite". E assim perderam a vida Jose Couso, a trabalhar para a Telecinco, e Taras Protsyuk, enviado da Reuters.

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A morte de dois jornalistas espanhóis durante a guerra no Iraque está a desencadear, no país vizinho, uma vivíssima polémica. Hoje, El Mundo, para o qual trabalhava Julio Anguita Parrado, publica um violento ataque àquilo que considera ser a degradação ética do jornalismo espanhol (o texto "El Deterioro de la Ética Periodística en España" pode ser lido no site de Perodista Digital). Mas esse texto é apenas o mais recente, numa série de notícias e colunas de opinião que dão corpo a extenso dossier que pode ser consultado aqui).

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Rui Baptista, no Público: "(...) A TVI, garantem os jornais, quer "medir a inteligência do país". Para isso vai lançar um concurso intitulado "Quem é mais inteligente?". Um concurso de quatro horas, apresentado por Teresa "Quem Tem Ética Passa Fome" Guilherme e pelo jornalista Júlio Magalhães. Confesso a minha surpresa em ver o Júlio metido nisto, mas depois que o vi na Gala da TVI a interpretar com grande à-vontade uma canção do Pedro Abrunhosa, acho que ele está preparado para tudo. Aliás, e pensando melhor, ele está mais do que habituado a lidar com gente muito inteligente, porque já tem a prática de dar as deixas a Marcelo Rebelo de Sousa para que o professor brilhe à vontade nos seus comentários dominicais na TVI (...)".

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Estrela Serrano traça hoje, no DN, um interessante quadro do peso mediático do magnata dos media Rupert Murdoch, nomeadamente nos países directamente envolvidos na guerra no Iraque (Austrália, EUA e Reino Unido). Num encontro de estudos jornalísticos, há dias realizado no Porto, um investigador brasileiro comentava este mesmo assunto com uma interrogação irónica: que dotes especiais possuirá Murdoch para ter conseguido encontrar mais de oitenta directores para os seus órgãos de comunicação todos com a mesma posição face à guerra que aquela que ele próprio perfilha?

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Foi há dias activada a renovada página do Curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. Além de informações sobre os cursos de licenciatura e mestrado, encontrámos lá a apresentação do CETAC.COM - Centro de Estudos das Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação, cuja existência ignorava. Dois contributos para a melhoria: criar links nos nomes dos docentes para se poder aceder aos respectivos mails e fazer referência ao weblog JornalismoPortoNet (através do qual acedemos à nova página).

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Caros Fino - tornado pela RTP vedeta de aeroporto, no regresso de Badgdade - será o entrevistado do programa de Judite de Sousa, na terça-feira. Em declarações prestadas ao JN na edição de domingo, "Carlos Fino classifica a actual situação em Bagdade como "insustentável". "Agora o caos é muito pior que a guerra. Não há ordem nem há lei. Os americanos falharam redondamente neste aspecto".

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...Por falar em entrevistas, há uma que valeria a pena ser feita, e seria também a um jornalista que é igualmente professor universitário: José Rodrigues dos Santos. Depois de ter estudado mais de cem anos de reportagem de guerra, de ter entrevistado para a sua tese de doutoramento muitos dos principais protagonistas das guerras das últimas décadas, com a especial destaque para a guerra do Golfo de 1991, como é que ele vê a que acaba (?) de acontecer? O mais provável é que nenhum canal televisivo o faça. Mas há jornais, revistas, rádios...

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Josep Maria Casasús, provedor do leitor de La Vanguardia, aborda, na coluna de hoje, os diferentes modos de ler os jornais diários e, de modo mais genérico, as vantagens da leitura da imprensa: "El universo de los lectores de diarios se divide en dos grandes grupos si analizamos el hábito de por dónde inicia cada uno la lectura. Por una parte, están las personas que comienzan a leer por la primera página y continúan por las páginas siguientes hasta el final. Por otra parte, están las personas que empiezan la lectura por la última página y siguen el orden inverso al preferido por el otro grupo antes citado. (...) la naturaleza del medio impreso nos permite elegir entre empezar a leer el diario por delante o hacerlo por detrás. La prensa ofrece esta libertad de acceso a los contenidos que en cambio no existe en la recepción de radio y televisión".

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Christopher Allbritton, jornalista que tem vindo a pubicar o "warblog" "Back to Irak", diz hoje adeus a esta etapa do seu trabalho. Vale a pena ler os posts dos últimos dias.

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Texto no Washington Post de hoje: "TV's Military 'Embeds'", de Colman McCarthy: "Defense Secretary Donald Rumsfeld and the chairman of the Joint Chiefs of Staff have been unhappy with the criticism of their war effort by former military men appearing on television. So am I, but for a different reason. (...) That the news divisions of NBC, ABC, CBS, CNN and Fox sanctioned this domination by military types was a further assault on what the public deserves: independent, balanced and impartial journalism".

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Num texto intitulado "América Plural", João Lopes escreve no Diário de Notícias sobre "The Daily Show", "uma variante do clássico modelo de talk show da televisão americana", que está a passar diariamente na SIC-Radical. Diz ele: "(...) neste momento, The Daily Show é, muito simplesmente, o melhor programa disponível na televisão portuguesa. O que confere a The Daily Show uma tão grande importância mediática e ética é, antes do mais, o estado de festiva degradação formal e comunicacional a que chegaram muitos modos contemporâneos de fazer televisão, a começar pela informação. Jon Stewart e a sua espantosa equipa criativa enfrentam essa conjuntura, minando-a por dentro: The Daily Show funciona como um delirante circo mediático onde, de forma cruel e pedagógica, se relativizam os modelos correntes de fazer informação televisiva, expondo-os na sua simples e vulnerável condição de encenações". (O programa é emitido na SIC-Radical de segunda a sexta às 13.30 e às 20.00h e aos sábados em compacto às 21.00h).

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“Noticias con lazo blanco - manual para periodistas sobre violencia domestica" acaba de ser elaborado em Espanha, por iniciativa da FAPE - Federação de Associações de Imprensa Espanhola. Rosa Solbes, presidente da União de Jornalistas Valencianos, comenta: “La noticia de una agresión a una mujer (...) nos obliga a tomar partido, a entender que los maltratos son una forma de violación de los derechos humanos".

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O fim do Pew Center for Civic Journalism, que a Elisabete noticiou ontem neste blog, não é lamentado por toda a gente. No Editor & Publisher, por exemplo, Allan Wolper chega a escrever em título: "Que descanse em paz!". No seu modo de ver, "it is time to let the Civic Journalism Movement go. It has done enough damage -- thanks to hundreds of thousands of dollars flowing to newsrooms from the Pew Center for Civic Journalism. But, fortunately, the center is closing its checkbook, and doors, next month and won't be funding any more of those reach-out-and-touch-someone programs that it calls good journalism. Here's hoping the movement goes with it. The Pew center has used colleges to promote the notion that focus groups, forums, interactive Web sites, polls, town meetings, and voluntarism are the best ways to reach readers. What this approach often does is establish connections to those who want to retain their power rather than to those who need to be empowered to improve their lives. The media have lost the trust of people because corporate profit-mongers nickle-and-dime newsrooms to death -- especially at certain chain-controlled journalism outposts. Reporters who used to cover one or two municipalities became responsible for three or four and sometimes an entire county -- working the territory from the serene setting of a central office. Call it E-mail Journalism".

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Um estudo de âmbito europeu realizado por dois investigadores da Universidade de Navarra concluiram que os portugueses são os mais sedentários da União Europeia nos seus tempos livres. De facto, 87.8 por cento (85.2 para os homens e 90.0 para as mulheres) encontravam-se nessa situação, a grande distância da Bélgica, na penúltima posição, com 71,7 por cento. Em jeito de comparação, os estilos de vida menos sedentários encontraram-se na Suécia, Irlanda e Áustria, na casa dos 40 por cento (maioritariamente registada entre a população amsculina).

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Do texto "A Praga", de Paulo Almeida Sande, no DN de hoje: "Em Portugal pouco se pensa. Não há uma linha estratégica constante sobre «os interesses fundamentais» do País. A Academia dá aulas, mas não estuda, e só se lembra das empresas quando precisa de dinheiro. Nos partidos não há quem, no Governo não há tempo. Centros de investigação e think-tanks são coisa rara. Entre nós, mandam as circunstâncias, os calendários eleitorais, os feelings individuais. Mas também não é verdade que não se pense de todo. Há um sítio «onde» se pensa e se vê gente a pensar. Refiro-me à comunicação social, ao reino dos comentadores, articulistas e publicistas. O que fazem eles? Repetem banalidades. Descobrem, quotidianos, a pólvora. São artistas de um espectáculo banal: pensar em público. Isso fazem, enchendo de irrelevância páginas e minutos. (...) "Assim nos achámos num país dividido em dois. Entre extremos. Num passe de mágica, desapareceram a direita e o centro liberal, a social-democracia, a esquerda democrática. A culpa é da excitação verbal e vaidade dos articulistas. Excelente ocasião para correr com eles. Vá-se ao estrangeiro buscar outros, para que continue a haver quem pense.".

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"A guerra vista nas televisões americanas é limpa, corajosa e patriótica", escreve Nuno Gurreiro, em serviço nos EUA para o Diário Económico. "Ao contrário do que acontece nos noticiários televisivos europeus, as cadeias de televisão norte-americanas têm reduzido ao mínimo a transmissão de imagens que de alguma forma mostrem o sofrimento como causa directa da invasão. Por opção, as imagens “do outro lado”, que correm o mundo, têm ficado de fora da maioria dos noticiários americanos". Vejamos o que, sobre o mesmo assunto, escreve Rafe Bartholomew, no Editor & Publisher de ontem: "Contrasting reports on an April 15 conflict between Iraqi protesters and U.S. Marines in Mosul highlight the inconsistencies in the American media's coverage of violence against civilians in Iraq, which often seems to accept the military's word first and ask questions later (...)".

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"Os jornalistas venezuelanos encontram-se num aperto" - considera a organização Repórteres Sem Fronteiras, que produziu um relatório sobre a liberdade de imprensa na Venezuela, um ano depois da tentativa de depor o presidente Hugo Chavez. E explica porquê: "Por un lado está un "presidente autoritario" que hace poco para impedir que sus partidarios ataquen a periodistas. Por el otro lado están propietarios de medios privados "intolerantes" que abiertamente han respaldado intentos de derrocarlo, lo que infringe gravemente la ética del periodismo profesional".

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O PEW Center for Civic Journalism vai acabar. No entanto, deixa ficar uma "criança" muito interessante: o J-Lab - The Institute for Interactive Journalism. Aqui fica o objectivo do projecto: J-Lab: The Institute for Interactive Journalism helps news organizations use innovative computer technologies to develop new ways for people to engage in critical public policy issues. It funds interactive news ideas and teams newsrooms with computer scientists to build software and dynamic news experience

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Un jour dans la vie d'un "embedded": assim se intitula um rico texto do repórter de Le Monde Yves Eudes, na edição de hoje. Os relatos daquilo que os enviados especias não puderam dizer nos dias mais complicados do conflito ainda estão para vir. Este texto já dá o tom.

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O programa "News Hour" da PBS - Public Broadcasting System tem disponíveis online segmentos de debates sobre a cobertura mediática da guerra no Iraque, nomeadamente The Media's War: Discussion. A pesquisa de vídeos por temática pode ser realizada aqui. A propósito, está igualmente disponível um segmento vídeo de um programa em que Eason Jordan, director editorial da CNN, e Franklin Foer, director-adjunto de The New Republic, debatem a recente controvérsia sobre a cobertura dos assuntos do Iraque pela CNN, antes do começo da guerra.

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Há alguns dias atrás, foi aprovada em Itália a lei Gasparri, que agrava o problema da concentração dos órgãos de comunicação social em Itália. "Monstruoso" e "perigoso" foram os objectivos usados pela Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) para classificar o diploma que, depois de ter sido aprovado pelo Parlamento, está agora em apreciação pelo Senado. Para Gustl Glattfelder, da FEJ, "quando leis feitas à medida permitem que magnatas como Silvio Berlusconi usem o cargo de primeiro-ministro para alargar os seus próprios interesses comerciais, então estamos perante uma séria ameaça à democracia".

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Com a guerra no Iraque, o mundo ganhou, para quem não saiba, um Oráculo. A Pitonisa escreve regularmente no Diário de Notícias e tem hoje mais um produto das suas iluminações. Governa, além disso, a agência Lusa. Está, como não podia deixar de estar, "no lado certo".

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Leonete Botelho escreve, no "Público" de hoje", o texto "O Sabor da Liberdade de Expressão". Apesar de "naturalmente suspeita" de anti-americanismo ;-), vale a pena ler.

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Audiência de Imprensa e de Rádio no 1º trimestre de 2003 - "Correio da Manhã" (Cofina) e "Jornal de Notícias" (Lusomundo) foram os títulos que protagonizaram as maiores subidas: o primeiro subiu 1,3 pontos percentuais passando para 10,8 por cento, o segundo cresceu um ponto, situando-se nos 11,8 por cento; - "Público" subiu 0,2 pontos percentuais para 5,1 por cento de audiência (subida de um ponto em relação ao primeiro trimestre de 2002); - "Diário de Notícias" caiu 0,2 pontos percentuais, para os 3,9 por cento (5,2 por cento em período homólogo de 2002); - "Visão" ganhou 1,2 pontos percentuais (para 7,3); - "Expresso" subiu um ponto (para 8,7); Relativamente à rádio: - RFM confirma-se como a rádio mais ouvida em Portugal, com 14,5 por cento de Audiência Acumulada de Véspera (AAV); - Rádio Renascença, que perdeu a liderança para a RFM no último trimestre de 2002, re-aproximou-se, subindo para 14,2 por cento; - Comercial mantém-se como a terceira mais ouvida do país, com 5,3 por cento; - TSF, insuflada pelo efeito da guerra, passou de 3,6 por cento de AAV para 4,4 por cento; - Antena 1, também reforçada com a informação sobre o ataque ao Iraque, chegou aos 3,8, valor que há muito não conquistava. (Os dados são da Marktest e são editados numa peça de Maria Lopes, no jornal "Público").

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Nicholas Lemann, o correspondente em Washington da revista The New Yorker acaba de ser nomeado director da Graduate School of Journalism da Universidade de Columbia, EUS, depois de um processo que se prolongou por mais de seis meses. Lemann, com 48 anos, é um respeitado jornalista que trabalkhou já para The Washington Monthly, Texas Monthly, The Atlantic Monthly e The Washington Post. Na peça em que dá a notícia, o jornal The New York Times adianta: "The appointment, which is subject to a vote by Columbia's trustees, comes after Mr. Bollinger spent more than six months leading a broad review of journalism education by a task force of more than 30 journalists, educators and others — including Mr. Lemann. The next dean is expected to play a central role in reshaping the school. Yesterday, the president released a 10-page statement on his conclusions about where journalism education should go, a statement that is expected to contribute to the direction the journalism school takes. Mr. Bollinger called for more investment in journalism education; a lengthening of the time students spend earning a degree; a broader intellectual base that includes subjects like statistics, economics, modern political theory and philosophy; and opportunities like clerkships after graduation. "Our aim should be to create educational programs that are so compelling that the most promising future leaders in journalism decide that a professional education is critical to a successful career and life," Mr. Bollinger wrote".

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A Comissão Europeia lançou há uma semana o PLOTEUS, o Portal sobre as Oportunidades de Aprendizagem no Espaço Europeu para ajudar os estudantes a encontrar informações sobre formação nos países europeus (contactos, programas de intercâmbio, comunidades de aprendizagem e sistemas educativos nacionais). Parece muito útil, embora a versão em português apresente problemas na transcrição dos caracteres.

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E que tal uma CNN "à la française"? O presidente francês Jacques Chirac criou um grupo de trabalho - supostamente confidencial - para averiguar quais as reais possibilidades de criação de uma estação noticiosa por cabo exclusivamente francesa. Segundo o boletim UEobserver, Chirac quer a França mais representada "na batalha das imagens" e já demonstraram interesse a France Television e os canais RFI, RFO, Arte, TV5, assim como a AFP. O plano para a CNN francesa deve ser apresentado até ao próximo dia 22.

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Interessante, o artigo intitulado Sites are blogged down in controversy e publicado no Washington Post. Em análise, o relacionamento entre media e bloggers. O ponto de partida para o artigo foi o facto da CNN e da revista Time terem definido o encerramento de weblogs que os seus jornalistas mantinham a partir do cenário de guerra. Exemplos contrários, em que o relacionamento entre os dois lados é óptimo, também são referencidos.

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A guerra chegou ao princípio do fim mas a Turquia mantém a fronteira fechada aos jornalistas. Nada faço aqui e vou regressar a Portugal. No ultimo dia em Silopi arrisquei uma visita a algumas das muitas aldeias vazias da montanha de Judi. A luta entre os militares turcos e os guerrilheiros do PKK levou Ancara a mandar evacuar as aldeias curdas encostadas à montanha... São dezenas e dezenas de lugares destruídos, com marcas de guerrilha nas paredes esburacadas, ainda de pé, e restos de conservas das rações militares turcas a enferrujarem pelo chão. A dado momento, numa dessas aldeias, o jovem guia curdo não conseguiu evitar a emoção: "Nem acredito que estou aqui... As coisas que eu ouvi contar sobre o que aqui aconteceu... Agora a guerra acabou. Oxalá não signifique para nós o início do sofrimento."

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Umas jornadas sobre "Teorias da Comunicação" terão lugar em 28 e 29 deste mês na Universidade da Beira Interior (UBI) - Sala dos Conselhos do Pólo I, por iniciativa do Instituto de Filosofia Prática (IFP) do Departamento de Comunicação e Artes. Apresentando as jornadas: «A Pluralidade implica no título destas jornadas reivindica, mais do que a monumentalidade ou o eclectismo, a humildade no reconhecimento de diversos caminhos possíveis no estabelecimentos de modelos teoricos para a análise da comunicação. Uma vez que era necessário proceder a uma escolha, entendeu-se que a fenomenologia, a pragmática, a cibernética, a teoria dos sitesmas e os diversos registos de análise das relações entre meios de comunicação e a sociedade constituiram um bom ponto de partida para um melhor conhecimento dos paradigmas teóricos utilizados na abordagem do fenómeno comunicacional.»

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Vi, no imparável E-cuaderno, de José Luis Orihuela, que o Blogger vai passar a chamar-se DANO e que para lá vamos emigrar todos, de armas e bagagens dentro de um mês. De resto, está já disponível o Blog New que explica o plano e que dá acesso a um FAQ de esclarecimentos. Devo estar a pender para o conservador, porque, sem saber ainda se vamos para melhor (espaço, funcionalidade, layouts....), fico com alguma pena. Por falar no e-cuaderno: Orihuela acaba de colocar no seu uma selecção de blogs portugueses que passarão a figurar no seu bloroll e Web de Blogs.

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B-BLOG parece querer dizer BUSINESS-BLOG, pelo menos para aqueles que vêem o fenómeno dos weblogs como um novo nicho de mercado e uma oportunidade de negócio. Daí até organizarem uma conferência com feira-exposição foi um primeiro passo. Será em Boston, nos EUA, a 9 e 10 de Junho. A notícia da ClickZ Weblog Business Strategies 2003 Conference & Expo refere que se trata de "the first business-oriented forum to address the recent emergence of Weblogs into the business world and their rising importance as a medium of communication. This conference will bring together Webloggers who are pioneers, experts, and technologists. Together, they will present the latest developments, strategies, and success stories behind what is now becoming known as the Business Blog, or B-Blog for short".

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É interessante o quadro traçado pela empresa Jupiter Research relativamente à evolução dos cenários de conteúdos pagos na Internet, para o período de 2002-2007, nos países da Europa ocidental, incluindo Portugal. Globalmente, o volume de negócios multiplicar-se-ia por seis, passando de 361 milhões de euros em 2002 para 2.366 em 2007. Os sectores de crescimento mais espectacular é o áudio e vídeo de entretenimento (de 5 para 424 milhões), música digital (de 9 para 550) e jogos on-line (de 43 para 589).(via ContraFactos e Argfumentos).

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À semelhança do que aconteceu com o J&C, alunos do do curso de Pós-Graduação em Jornalismo Multimídia da Pontifícia Universidade de São Paulo, criaram um weblog. Chama-se inter.mezzo e aborda, sobretudo, questões relacionadas com a construção de narrativas digitais. Muito interessante.

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Aqui está outro blog interessante, de uma antropóloga que investiga em espaços sociais e virtuais. Anne Galloway é investigadora na Carleton University, em Otava, no Canadá e autora do Purse Lip Square Jaw . Hoje, Anne reflecte sobre a finalidade do trabalho de investigação, que ela entende que deve ser sempre produzido em prol do bem público, a propósito de um convite que recebeu para ser consultora por uma hora de uma empresa de comunicações "wireless". Este blog e o Life´s a blog, de que falei mesmo há bocadinho, estão no PhDweblogs, uma listagem de blogs feitos por estudantes de doutoramento de todo o mundo e relacionados com as suas áreas de investigação. Há alguns sobre mass media, a maior parte são em inglês, mas há três entradas portuguesas. Uma delas, do Pedro Beça, da Univ de Aveiro, não é bem um blog, mas um arquivo para publicações científicas que parece promissor.

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Life´s a blog and then you die é o nome do blog de Nurul Asyikin, mas ele não sabe se continua porque o motivo para o fazer está quase a esgotar-se. Nurul, investigador de Singapura, fez o blog no âmbito de uma tese de doutoramento chamada Lessons in Community Building: An Inquiry into the role of weblogs in online community building. A proposta de tese está disponível no blog e tem links para alguma bibliografia que ele consultou.

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A guerra no Iraque ocupou 74,2% do tempo total de emissão dos quatro canais nacionais de televisão, segundo dados da MediaMonitor, relativos às três primeiras semanas de conflito (de 17 de Março a 6 de Abril de 2003). Nesse perído, refere a newsletter da Marktest, foram veiculadas 3657 notícias sobre o assunto, num total de mais de 147 horas de emissão. No conjunto das três semanas, a RTP2 foi o canal que maior relevo relativo deu ao assunto, com 80.1% das suas horas de emissão informativa. A SIC situou-se em segundo lugar, com 79.7%, seguida da TVI com 71.7% e da RTP1 com 70%.

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Há, recém-publicada, uma Declaração sobre a Democracia Digital, surgida nos Estados Unidos, no quadro do Center for Digital Democracy. "Choice. Competition. Diversity. Equal Opportunity. Free Expression. Equitable Access. Self-Determination. These are among the basic values that must govern our communications systems in the digital age. The digital media environment must accommodate a competitive array of commercial and noncommercial services that meet citizen and community needs, reflect our diverse society, and ensure that all of us share in the abundance that the digital revolution has brought forth (...)".. São dez os tópicos, tal como os mandamentos: - Right to "Open Access" to the Internet - Right to unrestricted communication - Right to robust community networks - Right to a "Digital Television Dividend" - Right to online privacy - Right to a "Spectrum Commons" - Right to unshackled hardware - Right to unfettered sof - Right to a "Dot-Commons" - Right to digital universal service.

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"A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a Federação dos Jornalistas Árabes exigiram a criação de uma nova ordem mediática no Iraque que respeite o pluralismo bem como um inquérito exaustivo e rigoroso à morte de jornalistas e aos ataques contra os média durante a guerra", pode ler-se no site do Sindicatos dos Jornalistas. Esta tomada de posição surge na sequência da Cimeira de Rabat, que terminou há dias, e cuja declaração final pode ser consultada no site da FIJ.

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Um índice de revistas científicas sobre comunicação e jornalismo no espaço iberoamericano: um precioso instrumento que o portal Infomerica nos proporciona no seu site. São largas dezenas de publicações, muitas delas com texto completo.

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Por falar no Portal Infoamerica, vale a pena recordar que tem vindo a ser constituído, no seu âmbito, uma base informativa designada "La Imagen y la Palabra" que permite ver e/ou ouvir registos audivovisuais de académicos e teóricos da comunicação. Já lá figuram, nomeadamente, Adorno, Barthes, Baudrillard, Bourdieu, Castells, Chomsky, Eco, Fabbri, Mattelart, MacLuhan, Vattimo e Virilio.

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A revista ZER, da Universidade do País Vasco, está a fazer um "call for papers" dirigido aos investigadores, com vista à publicação de um número da revista sobre "comunicação em tempo de guerra". Aspectos que podem ser considerados: cobertura informativa, máquinas de propaganda e desinformação; mobilizações anti-guerra.

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O ranking de audiências das publicações periódicas portuguesas de expansão nacional, no período de Setembro-Dezembro de 2002, era o seguinte: 10,8 Jornal de Notícias 9,5 Correio da Manhã 8,9 Maria 8,6 Record 8,1 A Bola 7,7 Expresso 6,1 Visão 6,1 TV 7 Dias 6,1 Caras 5,8 Nova Gente ________________ Fonte: Marktest/Bareme Imprensa (valores em percentagem, tendo como base a população com idade de 15 anos e superior) NB - Se o critério do ranking fosse a tiragem ou a circulação, a ordem seria, evidentemente, muito diversa.

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Congresso Iberoamericano de Comunicação e Educação "LUZES NO LABIRINTO AUDIOVISUAL" Universidade de Huelva, 23-26 de Outubro de 2003 Um dos mais dinâmicos colectivos de educação para os media, o grupo Comunicar, da Andaluzia - Espanha, organiza no próximo Outono um congresso intitulado «Luzes no labirinto audiovisual» : Edu-comunicação em um mundo global. Trata-se de um congresso iberoamericano, onde Portugal vai também marcar presença, ao lado da Espanha e dos países da América Latina. Trata-se de uma das mais importantes iniciativas internacionais neste campo, este ano, estando os organizadores interessados numa forte participação portuguesa. O programa científico pode ser encontrado aqui (exige que esteja instalado um leitor Acrobat). Entre as áreas temáticas em que o Congresso se estrutura, destaca-se: "1) Globalización, comunicación y democracia. 2) Los nuevos lenguajes de la comunicación. 3) Mitos, estereotipos y tratamiento de la diversidad en los medios. 4) Ante las pantallas: televisión, cine, videojuegos… 5) Internet en la educación y en la familia. 6) Prensa y escuela. 7) Educar en red: los entornos virtuales. 8) La educación en medios: su integración curricular. 9) Las nuevas creaciones audiovisuales: medios, arte y cultura. 10) Orientación, educación y comunicación". A inscrição pode ser feita através da Internet até 30 de Maio (até 15 de Setembro, com taxa extra).

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Os irmãos de José Couso, o camera espanhol da Telecinco que morreu na sequência de um ataque de um tanque norte-americano ao hotel Palestina, em Bagdad, faz amanhã uma semana, integram um colectivo de activistas anti-guerra que vai processar o primeiro-ministro de Espanha. A acusação contra Aznar prende-se com o facto de ter apoiado a ofensiva da coligação contra o Iraque sem a aval do Parlamento e do rei. A notícia foi dada pela BBC News no sábado.

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Alguns jornalistas "embedded" querem abandonar as forças militares para se juntarem aos outros jornalistas, que possuem maior liberdade de movimentos. Os editores de jornais como o Chicago Tribune, San Francisco Chronicle ou The Star-Ledger aconselharam os seus jornalistas a não o fazerem, por razões de segurança, enquanto outros, como o Washington Post, decidiram em sentido contrário, com dois dos seus nove jornalistas "embedded" já longe da companhia dos militares norte-americanos. Quem não gostou muito da ideia foi o Pentágono. Curiosamente, há poucos dias um grupo de jornalistas e veteranos militares afirmou, durante uma conferência da American Society of Newspapers Editors em New Orleans, que "o 'embedding' de repórteres com as forças militares no Iraque tinha sido um sucesso".

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Dois textos no DN e um no Público de hoje que merecem referência: - - - A 'orientação' da informação, a coluna da Provedora do Leitor, Estrela Serrano: "(...) Os jornalistas sentem sempre alguma incomodidade em reconhecer a dependência face às fontes oficiais. Contudo, como uma vez mais se provou, em situações de conflito armado é difícil fugir-lhe. Os processos de controle da informação podem ser mais ou menos sofisticados mas nunca são politicamente neutros. A acreditação de repórteres, a organização de pools, a selecção dos locais a filmar e fotografar, as «fugas» de informação, constituem formas de «orientação» da informação. A selecção de comentadores, por parte de instituições com poder na sociedade, insere-se, também, nesse processo.(...)". - - - Os novos alvos de uma guerra em directo , de Armando Rafael: "Anthony Cordesman lançou esta semana um desafio perturbador: será que os jornalistas podem ser considerados como um alvo militar numa situação de combate? (...)". A questão "assenta num pressuposto assustador _ o de que o controlo dos medias e da informação num conflito que transmitido em directo transforma os profissionais da informação num alvo potencial, uma vez que os dados que eles (nos) proporcionam podem ser tão importantes como o desenrolar das próprias movimentações no terreno. E se ele tiver razão?". - - - A Guerra e a Crise da TV Generalista, de Eduardo Cintra Torres:> "A cobertura da guerra pelos canais generalistas portugueses surpreendeu pelo imenso tempo de emissão e pelos meios empenhados, superiores aos de outros países europeus, igualmente não envolvidos no conflito. (...) Nos instáveis anos televisivos que vivemos, a TV generalista deixou de ser um "mass media" como antigamente. Primeiro, porque as massas acabaram (só PCP é que finge que não sabe, para não ter um amanhã que chora). Segundo, porque a oferta televisiva de informação, entretenimento e até de programas ligeiramente educativos multiplicou-se diversas vezes com o cabo e satélite. As escolhas fragmentaram-se. Em consequência, os canais generalistas atraem menos gente, em especial entre os grupos mais dinâmicos da sociedade, aqueles para quem a maior parte da publicidade é feita. (...) Este quadro só se altera com os chamados "eventos"" (....) como, por exemplo, "uma guerra".

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As estradas do Sudeste da Turquia estão sob um rigoroso controle militar . À medida que a fronteira de Habur se aproxima os "checkpoints" vão-se tornando mais frequentes. A maioria dos veículos passa, tendo apenas que abrandar. O nosso jipe é obrigado a parar. Sempre. A conversa com os militares só é possível através do guia curdo que fala turco e inglês. Recentemente, durante o longo tempo que leva a verificação dos documentos, soubemos finalmente a razão da nossa paragem obrigatoria. O oficial explicou que os jornalistas estão proibidos de circular em determinadas zonas e não podem chegar perto da fronteira. Quem for apanhado a transgredir vai para uma lista negra e pode ser expulso. Mostrou-nos a lista. O nome de dois jornalistas portugueses estavam lá... Alfredo Leite do JN e José Manuel Rosendo da RDP. Senti orgulho.

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De repente, como o canhão de um tanque em combate, a guerra virou a Norte e a Turquia recordou a ameaça de entrar pelo Iraque dentro. Se os "peshmerga" não sairem de Kirkuk e de Mosul, os turcos vão lá tirá-los. A ameaça é antiga e é para levar a sério. Não nesta guerra mas, provavelmente, depois quando os gravadores e as câmaras da televisão estiverem desligadas e os jornalistas tiverem regressado aos seus países. Já aconteceu no passado e pode voltar a acontecer. Quer os curdos saiam dos importantes centros petroliferos do Iraque quer não. O Curdistão é um problema que esta guerra apenas está a sublinhar.

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Numerosos artistas e cartoonistas espanhois - Gallego y Rey, Ulises, Ricardo, El Roto, Máximo, entre outros - que têm em comum a oposição à guerra criaram um site - Dibujantes Contra la Guerra - em que mostram alguns dos seus trabalhos. Explicam: "Se dice que 'la pluma es más fuerte que la espada', aunque a comienzos del XXI nos queda la duda de si la pluma será más fuerte que las bombas de racimo. Con nuestras plumas, nuestros papeles en blanco y nuestros lápices no podemos cambiar la realidad, pero si podemos dibujarla como nos gustaría que fuera y enseñársela a todo el mundo, para que juntos construyamos la sociedad en la que queremos vivir. Nos asquea la guerra y nos asquea cualquier excusa o razonamiento que se intente buscar para justificarla. Nos repugnan los tiranos, hayan llegado al poder a través de las armas o a través de las urnas. La democracia da legitimidad, pero no da impunidad".

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Um grupo de admiradores de Mohammed Saeed al-Sahaf, o ex-ministro da Informação de Saddam Hussein, que resistiu até ao fim com delirantes intervenções diante dos jornalistas, nas quais parecia não reconhecer a evidência dos factos, acaba de receber dois sinais de reconhecimento. Em primeiro lugar, ficou de fora do baralho das 55 cartas que o Pentágono distribuiu pela tropa norte-americana, onde figuram as figuras gradas do regime. Depois, acaba de ser o motivo de um site criado por um grupo de "admiradores", intitulado precisamente "We love the iraqui Information minister", que vem registando dezenas de milhares de visitas, congestionando de tal modo o tráfego, que os responsáveis tiveram de suspender a iniciativa por 24 horas, a fim de mudar de servidor. Lá se podem encontrar as tiradas e impropérios que foi proferindo, designadamente nos derradeiros dias do regime.

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O European Journalism Centre, sediado em Maastricht (Holanda) organiza de 30 de Junho a 2 de Julho próximos um seminário sobre “Conflict Reporting: the Role of the Media".

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O jornal brasileiro "Folha de S.Paulo" acaba de lançar o Banco de Dados Folha, uma iniciativa que reúne nesta área centenas de textos históricos, publicados originalmente nos jornais "Folha da Noite", "Folha da Manhã", "Folha da Tarde" e "Folha de S.Paulo" entre 1921 e 1999. Os textos, que cobrem o período que vai dos anos 20 aos anos 90 do século XX e que continuam a ser regularmente acrescentados, estão divididos por secções, sendo acompanhados por cronologias.

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Dan Gillmor - ele uma vez mais! - conduziu-me a um site que me deixou intrigado e (relativamente) preocupado: será que a cena que evocou simbolicamente a queda de Saddam Hussein, na quarta-feira, traduzida no apear da estátua do ditador, na praça fronteira ao Hotel Palestina, constitui um acontecimento encenado para os media e para o mundo? Analise-se com atenção o site "Information Clearing House - News you won´t find on CNN". O acontecimento foi-nos apresentado como uma pequena multidão que suspirou pelo derrube da estátua e, uma vez alcançado o objectivo, festejou efusivamente o evento. Que a estátua foi derrubada, parece não haver dúvidas. Que isso teve um enorme valor simbólico, idem. Porém: fotos tomadas do evento parece estarem longe da imagem de pequena multidão que nos foi vendida ( e que o site da BBC dizia não serem mais de umas dezenas). Mais ainda: há caras que foram identificadas que sugerem que a presença no local e naquele momento poderá não ser ocasional ou fortuita. É o caso de um tal Ahmed Chalabi, da milícia "Forças Livres Iraquianas", para quem o Pentágono teria planos para a fase do pós-guerra. Um extenso perfil que mostra bem a relação desta figura e da sua organização com a Administração norte-americana pode ler-se hoje num trabalho de Rupert Cornwell, no jornal The Independent. É evidente que também as fotos atrás apresentadas devem merecer análise crítica: em que momento terão sido captadas? Serão elas próprias montagens de opositores à guerra?

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O Relatório contendo uma proposta de estratégia de comunicação e informação para a União Europeia acaba de passar no Parlamento Europeu. Elaborado pelo eurodeputado espanhol Juan José Bayona, sustenta que os cidadãos europeus têm direito a uma informação "completa, imparcial e objectiva". Apesar de quantidades gigantescas de informações e dados produzidos no quadro da UE, pesquisas efectuadas pelo Eurobarómetro e publicadas em Março de 2002, indicam que apenas um em cada três dos cidadãos afirmam conhecer bem a União Europeia e mais de 50 por cento confessam-se ignorantes ou indiferentes às questões e instituições comunitárias.

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Organizações como o Human Rights Watch, Repórteres Sem Fronteiras, Instituto Internacional de Imprensa, Comité para a Protecção dos Jornalistas, Sociedade Interamericana de Imprensa e a Federação Internacional de Jornalistas condenaram com veemência o Governo cubano por impor sentenças de prisão até 25 anos a dezenas de dissidentes, entre os quais vários jornalistas. O Human Rights Watch acrescenta que as medidas, adoptadas em sessões judiciais efectuadas em segredo, são "totalmente injustificadas y draconianas". "El hecho de que esta campaña de represión coincida con la guerra de Irak no es una casualidad", havia subluinhado já José Miguel Vivanco, director executivo da Divisão das Américas do Human Rights Watch. Para Aidan White, secretário geral da Federação Internacional de Jornalistas, "This is an outrageous and unacceptable attack on independent journalism". "Journalists around the world, many of who are sympathetic to Cuba given the history of political and economic isolation the country has suffered, will be shocked at this action"- acrescenta. O Sindicato português dos Jornalistas, que já havia sido criticado pelo seu silêncio por este caso (ver editorial do DN de domingo passado), tomou posição na quinta-feira, na sequência das posições já tomadas pelas instituições atrás referidas. Em comunicado, o SJ manifesta preocupação pelas “exorbitantes penas de prisão”, "condena as sanções contra alegados delitos de opinião em Cuba e apela às autoridades cubanas para que revejam a sua atitude em relação ao exercício da liberdade de expressão".

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Está disponível no site da OJR um artigo muito interessante sobre a ética jornalística nas revistas especializadas em jogos de computador. Uma questão importante, sobretudo quando se fala de um sector que movimenta rios de dinheiro. E por cá, que problemas terá a imprensa especializada portuguesa?

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As mortes de jornalistas que fazem a cobertura de uma guerra, em geral, ou deste conflito no Iraque, em particular, resultam maioritariamente de actos premeditados ou são um dano colateral? As opiniões dividem-se. Na edição de hoje do Expresso (disponível online só para subscritores "pagantes"), um artigo de Luís M. Faria dá a conhecer a opinião de alguns dos jornalistas de órgãos de referência, como a BBC, The Independent ou Daily Telegraph, que se inclinam para a tese de "acções planeadas". Opinião diferente tem José Vegar, numa crónica hoje impressa no Público (aparentemente não está disponível, ainda, online), na qual afirma que "o jornalista não é um intocável, não tem um estatuto de privilégio num conflito armado", e que facilmente um soldado pode confundir, à distância, uma câmara televisiva com uma bazuca.

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Os jornalistas alemães que quiserem assistir - em trabalho, entenda-se - ao congresso do partido político alemão FDP vão ter de pagar, adiantou ontem o Público, no Última Hora. O preço do "bilhete" é de 30 euros para os profissionais da comunicação social. Segundo o porta-voz do partido, trata-se de uma "doacção forçada" para pagar o uso de telefones, comida, etc., face à grave crise financeira que o partido atravessa. É a primeira vez que uma situação destas acontece na Alemanha.

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Não se perde tempo - no Iraque a televisão já voltou a emitir. Agora, em vez da propaganda de Saddam Hussein, está no ar a propaganda de Bush e Blair. De acordo com o USA Today (não consigo entrar no site novamente, mas fica aqui o link do Yahoo!News), estão a ser emitidas mensagens gravadas de encorajamento ao povo iraquiano. Já ontem as forças de coligação tinham iniciado a distribuição de um jornal (Al-Zaman - The Times) no sul do Iraque. "Durante décadas, as pessoas do Iraque ouviram apenas propaganda totalitária pensada para suportar o regime de Saddam Hussein", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer. "Isso agora vai mudar". Talvez mude o conteúdo, mas a propaganda, essa, parece que vai manter-se.

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Media do Estado - RTP, RDP e Lusa - têm menos 945 efectivos: "Os números são suficientemente elucidativos: 945 trabalhadores da RTP, RDP e Lusa rescindiram ou manifestaram intenção de rescindir amigavelmente os seus contratos de trabalho nos últimos seis meses. O que significa, em termos práticos, que o universo das empresas de comunicação social do Estado reduziu os seus efectivos em cerca de um terço. Isto entre jornalistas e outros profissionais". A parte de leão cabe, naturalmente, à RTP, com 675. Entretanto, tudo parece indicar que as saídas de trabalhadores destas empresas ainda não ficará por aqui (fonte: Lusa, via DN).

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Estou, nestes dias, a participar no I Encontro Luso-Brasileiro de Estudos Jornalísticos que coincide com o II Encontro Luso-Galego do mesmo nome. Os colegas brasileiros com quem tenho falado parecem unânimes em reconhecer existir um acompanhamento e cobertura mais efectivos da guerra no Iraque nos media portugueses relativamente aos do Brasil. As emissões da RTP, que aqueles que acedem ao cabo podem acompanhar, vêm sempre à baila.Um indicador que tem o seu interesse: não exisitiria, neste momento, qualquer repórter brasileiro em Bagdade. E, a propósito da cobertura da guerra, o director do DN faz hoje uma nota de balanço, em que o trabalho jornalístico dos enviados especiais ao teatro de guerra é, em geral, apreciado positivamente.

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Uma ciberescola para jornalistas está a ser criada, numa iniciativa do Poynter Institute e da John S. and James L. Knight Foundation. Será uma universidade online, dirigida a jornalistas que já estão a trabalhar e deverá começar no início de 2004. Já tem nome NewsU e site.

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"Blog Age. La riappropriazione della comunicazione" - Eis o tema do primeiro encontro de weblogs italianos, uma iniciativa de Quintestato e Il Manifesto. Realiza-se amanhã, sexta-feira, na cidade de Milão. Os objectivos da iniciativa: "I bloggers italiani si ritrovano per la prima volta per discutere di media, informazione, rete, tecnologia e tutto quanto concerne la "blogosfera". Scrittori, manager, professionisti della comunicazione, studiosi, studenti, giornalisti e soprattutto gente comune. Un parterre di persone che, dopo aver tanto discusso nel mondo virtuale, potrà finalmente portare avanti le proprie opinioni guardandosi in faccia. La serata sarà organizzata con la formula della tavola rotonda, aperta a chiunque voglia intervenire. Vi aspettiamo tutti, per dare corpo e vita alla blogosfera che tutti quanti ogni giorno rappresentiamo". (dica de ecuaderno) Quanto ao encontro dos bloggers portugueses, está para breve o anúncio de novidades.

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Não sei se alguém se apercebeu, mas um porta-voz da CNN disse recentemente à OJR "We do not blog". O site Cyberjournalist lançou o debate sobre a questão dos weblogs e do jornalismo: What do you think? Are Web logs journalism and should they be used as a journalism tool? Alguém aqui quer responder?

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Os media não americanos faltaram à festa da conquista de Bagdad pelas tropas da coligação, diz Jefferson Morley, no Washington Post, em "The rest of the west is less than impressed". Morely lista as reacções de vários jornais europeus, para provar o seu ponto de vista: a simbólica retirada da estátua da praça Al-Fardous dá mais azo a comentários sobre a estratégia bélica dos aliados do que a manifestações de alegria. Jefferson Morley não viu o editorial do Público de hoje ou teria aberto uma excepção... O director José Manuel Fernandes escreve num tom algo atabalhoado, confessando, a linhas tantas, a emoção e a "lágrima furtiva" que soltou à vista dos acontecimentos de ontem. A linha de argumentação do director do Público sempre me intrigou: como é possível que um jornalista possa defender com tanto calor e sem qualquer traço crítico o comportamento dos Estados Unidos em todo este processo do Golfo? Consigo compreender quem defende e quem rejeita os motivos para levar a cabo esta guerra, mas não desta maneira. Fernandes diz que os Estados Unidos e o Reino Unido são os únicos dois países "com autoridade moral e forças no terreno" para liderarem o processo da democratização do Iraque. As forças sabemos nós que têm, mas autoridade moral?! José Manuel Fernandes devia saber melhor do que muita gente que o mundo não é preto e branco, nem se divide entre bons e maus, nem os bons são completamente bons e que muitos maus são feitos pelos bons. E que alguns iraquianos estarão genuinamente felizes, outros revoltados, outros dilacerados de dor e perda, outros cheios de medo dos soldados fortemente armados - e talvez esses, por medo, também os aclamem.

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